sábado, 27 de agosto de 2011

Empresas ganham dinheiro na internet estimulando a infidelidade

Do Site do Jornal da Globo no G1.com.br
Como diz Tulio Milman, não há o que não haja
Uma mulher, casada há 15 anos, diz que para segurar o relacionamento trai o marido. “Estou buscando alguma vamos dizer um tempero, para preparar melhor a salada, é isso que estou procurando e acho que estou encontrando”, conta.
Um homem conta que buscou uma parceira, que também era casada, por curiosidade. “Não tive a sensação de arrependimento, não”.
A traição é tão antiga quanto o casamento, a novidade agora, é que tem gente ganhando dinheiro fazendo das escapadelas um negócio. Sites internacionais estão se voltando para a infidelidade brasileira.
Três empresas diferentes começaram a operar no país. Juntas, em menos de dois meses elas já conquistaram 370 mil brasileiros dispostos a "pular a cerca".
O negócio, polêmico, está dando certo por aqui. Os responsáveis pelos sites, contam que o lançamento no Brasil superou todas as expectativas e os números dos outros países. A arma de conquista é principalmente o sigilo e a discrição. Eles garantem que não deixam rastro de perfume digital nem marca de batom virtual.
“A gente constatou que 15 milhões de brasileiros estavam em casamentos sem sexo. Por relação sem sexo entenda-se menos de uma relação sexual por mês”, conta a gerente do site, Laís Ranna.
O serviço dos sites é simples: fazer e disponibilizar cadastros de quem está a fim de trair para que todo mundo encontre um parceiro. A psicanalista Gisele Groenihnga explica porque as pessoas traem, e não mais nos barzinhos.
“Esses sites ao mesmo tempo em que mudam a forma dos relacionamentos eles também atendem aquilo que se vive hoje que é uma sociedade muito consumista inclusive nos nossos afetos, nos nossos relacionamentos”.
Nos sites, pelo menos, por enquanto, a maioria é homem - 68% deles, contra 32% delas. O perfil mais comum é o seguinte: homens têm em média 42 anos, dois ou três filhos, e dizem trair para sair da rotina. Já as mulheres são mais novas: 33 anos, têm pelo menos um filho, estão casadas há sete anos ou mais, e traem por vingança.
“Agora muita gente vai perder o sono porque 56% das mulheres do Brasil já traíram pelo menos uma vez”, conta o gerente de site Jas Kaur.
Para passar da teoria à prática, essa mulher, que já fez sexo virtual, não quer saber de compromisso. “A traição para mim é o sentimento, acho que o sexo casual não é uma traição”.
A diretora de um dos sites tem pronta a resposta para o caso de ser acusada de promover a infidelidade: “nós não inventamos a infidelidade, nós aperfeiçoamos. Para pular cerca de maneira certa. Se for fazer, faça certo”, diz.
Clientes como Cristina não podem pedir o dinheiro de volta, mas também não pensam em tocar a matriz pela filial. “Não pretendo me separar jamais, pelo menos hoje não é a minha intenção, não. Eu quero viver até o meu maridinho morrer, fofo”.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Modéstia Gaúcha


Tchê! Nunca te esqueça!
Porque somos tão modestos:
Deus é gaúcho,
São Pedro é o capataz,
O sol é um fogo de chão que se alastrou,
O Atlântico é salgado porque a indiada daqui batia os espeto perto dos rio,
O Sahara é um deserto porque foi das árvores de lá que vieram os espetos,
A maior churrascada que se fez, resultou na extinção dos dinossauros,
A 2ª Guerra se deu por causa que o Turco Salim de Bagé queria tomar conta dos bolichos em Uruguaiana,
O Rio Grande amado é o único Estado que faz divisa com 3 países: Uruguai, Argentina e Brasil !
Esses terremotos que andam ocorrendo por aí são decorrência de uns concurso de xula na fronteira...
E por aí se vai essa porção de terras ao redor do Rio Grande, chamada MUNDO!

...GAÚCHO É

... é morar em Florianópolis e dizer que Caxias do Sul é melhor;
... é assinar Zero Hora em Nova York;
... é estar no Maracanã escutando a Rádio Gaúcha;
... é achar que a FREE WAY é a nona maravilha do mundo;
... é comemorar uma revolução que não deu certo;
... é chamar a mulher de prenda;
... é dizer que é fácil fazer churrasco;
... é comer a costela antes da picanha;
... é comer NEGRINHO em vez de brigadeiro;
... é falar TCHÊ ao telefone só pra ver se descobre outro;
... é falar TU em vez de VOCÊ;
... é enviar cartão postal de TORRES;
... é fazer compras no SÚPER rsrs;
... é achar que o LAÇADOR é maior e mais bonito que o Cristo Redentor;

... é cantar o hino Rio-Grandense com mais EMOÇÃO que o hino nacional;
... é achar que o GUAÍBA é rio;
... é dizer que tomar água à 100º C com gosto de mato é coisa de macho;
... é chamar geléia de CHIMIA;
... é chamar doce de leite de MU-MU;
... é falar roleta em vez de catraca;
... é falar lomba em vez de morro;
... é poder falar tri legal ou muito tri;
... é chamar quarteirão de quadra...
... é chamar semáforo de sinaleira (ninguém entende)...
... é falar "capaz" (ninguém entende também)...
... é torcer pra qualquer time que esteja jogando contra o time adversário (grêmio ou inter)...
... é ficar babando na frente do açougue e achar carne "linda"...
... é gostar de passar frio (5 graus e o índio velho vai colocar um moletom)
... Outra coisa que só o gaúcho fala é "pechada" quando se refere a uma batida de carros.. ninguém entende...
... Chegar no mercado e pedir : me dá 5 pila de cacetinho e 1 kilo de guisado ....

Ser gaúcho é

- saber que nossa característica é a bravura e não o jeitinho;
- é ser franco e direto, nem que isso cause inimizades;
- é ser humilde em ambições, mas exagerado em ideais e paixões;

Por isso eu tenho orgulho de ser chamado de "GAÚCHO".

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Você aprende

Você aprende quando é protagonista. Quando põe a mão na massa e se arrisca. Quando se emociona e reflete sobre o que lhe afetou.Quando é tocado no fundo da sua consciência e alma, ao ponto de romper com um comportamento e ir em busca de uma nova atitude.

Belo pensamento

“Há grandes Homens que fazem com que todos se sintam pequenos. Mas, o verdadeiro Grande Homem é aquele que faz com que todos se sintam Grandes”. (Max Gheringer)

O Procon do Amor

Publicada no ClicRBs de hoje por Denise Nunes

Hoje li a frase “no amor é impossível acionar o PROCON”.
Fiquei pensando: mas e se pudesse? Bem que podia existir o “PROCON” do Amor!
O objetivo do PROCON não é fazer justiça para as pessoas que se sentem prejudicadas numa relação de consumo, ou seja, onde alguém entrega alguma coisa em troca de algum produto ou serviço?
O Amor não é exatamente um produto, mas nas relações pessoais cada um entrega alguma coisa de si e espera receber algo em troca. Não é uma troca fria e calculada, mas existe sim uma expectativa em relação ao que se quer receber.
A relação de amor não envolve dinheiro, mas existe algum bem mais valioso do que a entrega de si mesmo, de sua atenção e do seu carinho? É por isto que às vezes as pessoas se sentem “roubadas” quando descobrem que o outro, para quem estavam entregando o seu amor, não tem a menor vontade (ou condição) de corresponder à altura. É claro que às vezes se inicia um namoro e depois se conclui que não sente o mesmo que o outro; isto pode acontecer, mas aí o que se tem a fazer é dizer ao outro claramente que não sente o mesmo e se afastar. Mas tem gente que descobre que não vai corresponder às expectativas do outro mas não deixa isto claro só pra não ficar sozinho e continuar recebendo o carinho dado com tanta sinceridade enquanto procura ou espera encontrar outra pessoa. Que feio!
Quem passa por este tipo de relação enganosa não deveria ter a quem recorrer para buscar justiça? Imagina quanta gente seria autuada e chamada a dar explicações? E nem precisaria de muita verba pública pra criar esta entidade, pois com certeza haveriam muitos voluntários oferecendo seu contribuição.
Não sei exatamente como o PROCON do Amor deveria punir as pessoas consideradas culpadas... este tipo de prejuízo não pode ser quantificado e ressarcido com o pagamento de uma multa.
Quem sabe a obrigatoriedade de freqüentar um curso onde teria aulas do tipo: “a importância de respeitar o sentimento dos outros”, “como ser leal e sincero com quem gosta de mim”...
Talvez prestação de serviço comunitário em algum hospital ou clínica psiquiátrica, ajudando pessoas que entraram em depressão após terem sido iludidas e enganadas?
Também poderiam ser obrigados a usar por algum tempo uma camiseta com dizeres do tipo: “não sei amar”, “não sei me entregar” ou “não crie expectativa pois não quero ficar com apenas uma pessoa”...
Acho que o PROCON do Amor não vai ser criado, mas o importante é cada um aprender e sair mais forte de cada experiência.
Nada de se fechar pro amor nem achar que todas as pessoas são iguais... não é porque algumas pessoas não sabem amar que se vai desistir do amor!
E quanto à punição, deixa pra lá, vai ser feliz e deixa que a vida se encarrega...

sábado, 18 de junho de 2011

O Fim dos Professores

Como filho, neto e noivo de uma professora, publico essa contribuição de meu colega jornalista Fábio David Crestani

O ano é 2.209 dC – ou seja, daqui a duzentos anos – e uma conversa entre avô e neto tem início a partir da seguinte interpelação:
- Vovô, por que o mundo está acabando?
A calma da pergunta revela a inocência da alma infante. E no mesmo tom vem a resposta:
- Porque não existem mais PROFESSORES, meu anjo. - Professores? Mas o que é isso? O que fazia um professor? O velho responde, então, que professores eram homens e mulheres elegantes e dedicados, que se expressavam sempre de maneira muito culta e que, muitos anos atrás, transmitiam conhecimentos e ensinavam as pessoas a ler, falar, escrever, se comportar, localizar-se no mundo e na história, entre muitas outras coisas. Principalmente, ensinavam as pessoas a pensar. - Eles ensinavam tudo isso? Mas eles eram sábios? - Sim, ensinavam, mas não eram todos sábios. Apenas alguns, os grandes professores, que ensinavam outros professores, e eram amados pelos alunos. - E como foi que eles desapareceram, vovô?
- Ah, foi tudo parte de um plano secreto e genial, que foi executado aos poucos por alguns vilões da sociedade. O vovô não se lembra direito do que veio primeiro, mas sem dúvida, os políticos ajudaram muito. Eles acabaram com todas as formas de avaliação dos alunos, apenas para mostrar estatísticas de aprovação. Assim, sabendo ou não sabendo alguma coisa, os alunos eram aprovados. Isso liquidou o estímulo para o estudo e apenas os alunos mais interessados conseguiam aprender alguma coisa.
Depois, muitas famílias estimularam a falta de respeito pelos professores, que passaram a ser vistos como empregados de seus filhos. Estes foram ensinados a dizer “eu estou pagando e você tem que me ensinar”, ou “para que estudar se meu pai não estudou e ganha muito mais do que você” ou ainda “meu pai me dá mais de mesada do que você ganha”. Isso quando não iam os próprios pais gritar com os professores nas escolas. Para isso muito ajudou a multiplicação de escolas particulares, as quais, mais interessadas nas mensalidades que na qualidade do ensino, quando recebiam reclamações dos pais, pressionavam os professores, dizendo que eles não estavam conseguindo “gerenciar a relação com o aluno”. O professores eram vítimas da violência – física, verbal e moral – que lhes era destinada por pobres e ricos. Viraram saco de pancadas de todo mundo. Além disso, qualquer proposta de ensino sério e inovador sempre esbarrava na obsessão dos pais com a aprovação do filho no vestibular, para qualquer faculdade que fosse. “Ah, eu quero saber se isso que vocês estão ensinando vai fazer meu filho passar no vestibular”, diziam os pais nas reuniões com as escolas. E assim, praticamente todo o ensino foi orientado para os alunos passarem no vestibular. Lá se foi toda a aprendizagem de conceitos, as discussões de idéias, tudo, enfim, virou decoração de fórmulas. Com a Internet, os trabalhos escolares e as fórmulas ficaram acessíveis a todos, e nunca mais ninguém precisou ir à escola para estudar a sério.
Em seguida, os professores foram desmoralizados. Seus salários foram gradativamente sendo esquecidos e ninguém mais queria se dedicar à profissão. Quando alguém criticava a qualidade do ensino, sempre vinha algum tonto dizer que a culpa era do professor. As pessoas também se tornaram descrentes da educação, pois viam que as pessoas “bem sucedidas” eram políticos e empresários que os financiavam, modelos, jogadores de futebol, artistas de novelas da televisão, sindicalistas – enfim, pessoas sem nenhuma formação ou contribuição real para a sociedade.

Desconheço a autoria

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Crise, é só no Inter

 Colorados

Esse e-mail recebi do colorado e amigo Henrique Dallago. Leiam.

Não sei se você leu no meu twitter, mas a imprensa, como de costume, está sempre tentando implantar crises no Beira-Rio. Nos últimos 10 anos o Grêmio não ganhou nada, e nós ganhamos tudo, e a crise é do lado colorado. Atualmente, ambos caíram fora da Libertadores nas oitavas, com derrotas dentro de seus estádios, mas a crise é do lado colorado. O Grêmio conseguiu a façanha de perder o título do gauchão 2011 mais ganho dos últimos tempo, depois de ganhar do Inter no Gigante e sair ganhando de 1x0 dentro da Azenha, e conseguiram tomar a virada, perder o título, e com um agravante de 3 frangos do goleiro Renan, mas a crise é do lado do colorado. Ambos começaram muito mal o brasileirão 2011, com derrotas em casa, mas a crise é do lado do vermelho. A imprensa fica procurando brigas de Juan e D'Alessandro e opiniões do técnico colorado para fomentar crises no Beira Rio, enquanto do lado Azul ficam glorificando as espetaculares contratações de Marquinhos, do velho Gilberto Silva e do desconhecido Miralles. Parece que no lado Azul vale a seguinte frase: em time que está ruim, não há nada que possa piorar.
É lamentável como a imprensa trata as notícias do Inter e a do Grêmio. No atual momento, parece que o Inter anda em uma crise interminável de títulos, e que no Grêmio tudo está organizado e em paz.