terça-feira, 31 de maio de 2011

A imprensa e seu poder sobre os colorados

 Do torcedor colorado Eden, postado dia 31/05 na comunidade do Inter no orkut

NÃO é mais uma paranóia contra uma determinada rede de telecomunicação. E sim a respeito da torcida.

Vou escrever por partes.

Falcão e Torcida
Por favor, estamos falando de um COLORADO, que no papel de colorado, quer o melhor para seu time do coração. Ele simplesmente paga por pôr a razão na frente de tudo.

Ele é crucificado por contrariar o Deus supremo do futebol, D'alessandro, o mesmo que se declara River de coração.
Mas estamos certos, preferimos o argentino, que por ter esta qualidade diferenciada que é nascer na argentina e falar castelhano, já conquista metade dos torcedores, independente do seu comportamento como jogador.

Ele paga por falar a verdade, que colorados mal-acostumados não estão afim de ouvir. E que a imprensa insiste a induzir a torcida contra o clube e seus representantes, ou é nós mesmos que criamos/aumentamos todas estas crises?

Por nos tornamos grandes, em nenhum momento mais podemos perder, e quando perdemos, ficamos indicando culpados, nem as torcidas, organizadas ou não, são poupadas. Assim fica facil implantar qualquer crise que seja.

Imprensa
Sempre tivemos o melhor elenco, sempre, em todos os anos somos candidatos ao titulo brasileiro, não é eu que digo isso, é a imprensa, a mesma que nos induz a acreditar em diversas crises e brigas, distorcendo a verdade, isso é meio contraditório não?

Uma verdade foi dita pelo nosso técnico, e nenhum absurdo foi dito pelo nosso vice-presidente, e derrepente queremos a cabeça do maior ídolo colorado, e outros querem que a direção caia.

Falam tanto que a imprensa é azul, que esquecem de refletir sobre o que leram ou escutaram. Apenas seguem aquele pensamento.

Torcida cada vez mais alienada.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Bela Mensagem

"É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glória, mesmo expondo-se à derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito, nem sofrem muito,porque vivem nessa penumbra cinzenta, que não conhece vitória nem derrota"""
(Eleanor Roosevelt)

O caseiro do Piauí e a camareira da Guiné, por Augusto Nunes da Revista Veja

Nascido no Piauí, Francenildo Costa era caseiro em Brasília. Em 2006, depois de confirmar que Antonio Palocci frequentava regularmente a mansão que fingia nem conhecer, teve o sigilo bancário estuprado a mando do ministro da Justiça.
Nascida na Guiné, Nafissatou Diallo mudou-se para Nova York em 1998 e é camareira do Sofitel desde 2008. Domingo passado, enquanto arrumava o apartamento em que se hospedava Dominique Strauss-Kahn, foi estuprada pelo diretor do FMI e candidato à presidência da França.
Consumado o crime em Brasília, a direção da Caixa Econômica Federal absolveu liminarmente o culpado e acusou a vítima de ter-se beneficiado de um depósito irregular no valor de R$ 30 mil. Por duvidar da palavra do caseiro, a Polícia Federal resolveu interrogá-lo até admitir, horas mais  tarde, que o dinheiro fora enviado pelo pai do jovem detido por dizer a verdade
Consumado o crime em Nova York, a direção do hotel chamou a polícia, que ouviu o relato de Nafissatou.
Confiantes na palavra da camareira, os agentes da lei localizaram o paradeiro do hóspede suspeito e conseguiram prendê-lo dois minutos antes da decolagem do avião que o levaria para Paris ─ e para a eterna impunidade.
Até depor na CPI dos Bingos, Francenildo, hoje com 28 anos, não sabia quem era o
homem que vira várias vezes chegando de carro à “República de Ribeirão Preto”. Informado de que se tratava do ministro da Justiça, esperou sem medo a hora de confirmar o que dissera em depoimentos na polícia
e na Justiça. Nunca foi chamado. Na sessão do Supremo Tribunal Federal que julgou o caso, os juízes se dispensaram de ouvi-lo. Decidiram que Palocci não mentiu e engavetaram a história.
Depois da captura de Strauss, a camareira foi levada à polícia para fazer o reconhecimento formal do agressor. Só então descobriu que fora estuprada por uma celebridade internacional.
A irmã que a acompanhava assustou-se. Nafissatou, muçulmana de 32 anos, disse que acreditava na Justiça americana. Embora jurasse que tudo não passara de sexo consensual, o acusado foi alojado numa cela.
Nesta quinta-feira, Francenildo completou cinco anos sem emprego fixo. Palocci completou cinco dias de silêncio: perdeu a voz no domingo, quando o país soube do milagre da multiplicação do patrimônio. Pela terceira vez em oito anos, está de volta ao noticiário político-policial.
Enquanto se recupera do trauma, a camareira foi confortada por um comunicado da direção do hotel: “Estamos completamente satisfeitos com seu trabalho e seu comportamento”, diz um trecho. Nesta sexta-feira, depois de cinco noites num catre, Strauss pagou a fiança de 1 milhão de dólares para responder ao processo em prisão domiciliar. Até o julgamento, terá de usar uma tornozeleira eletrônica.
Livre de complicações judiciais, Palocci elegeu-se deputado, caiu nas graças de Dilma Rousseff e há quatro meses faz e desfaz como primeiro-ministro de fato. Atropelado pela descoberta de que andou ganhando pilhas de dinheiro como traficante de influência, tenta manter o emprego. Talvez consiga: desde 2003, não existe pecado do lado de baixo do Equador. O Brasil dos delinquentes cinco estrelas é um convite à reincidência. Enlaçado pelo braço da Justiça, Strauss renunciou à direção do FMI, sepultou o projeto presidencial  e é forte candidato a uma longa temporada na gaiola.
Descobriu tardiamente que, nos Estados  Unidos, todos são iguais perante a lei. Não há diferenças entre o hóspede do apartamento de 3 mil dólares por dia e a imigrante africana que arruma o quarto.
Altos Companheiros do PT, esse viveiro de gigolôs da miséria, recitam de meia em meia hora que o  Grande Satã ianque é o retrato do triunfo dos poderosos sobre os oprimidos. Lugar de pobre que sonha com o paraíso é o Brasil que Lula inventou. O caseiro do Piauí e a camareira da Guiné berram o contrário.
Se tentasse fazer lá o que faz no Brasil, Palocci teria estacionado no primeiro item do prontuário.
Se escolhesse o País do Carnaval  para fazer o que fez nos Estados Unidos, Strauss só se arriscaria a ser convidado para comandar o Banco Central. O azar de Francenildo foi não ter tentado a vida em Nova York. A sorte de Nassifatou foi ter escapado do Brasil que absolve o criminoso reincidente  e castiga quem comete o pecado da honestidade.

Pra você ver, o PT aparelha todos os órgãos e esse País não é sério e tem políticos e uma justiça que não são sérios. E ainda querem sediar a Copa do Mundo. Oremos.